A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no eixo Anhanguera, em Goiânia, é uma das prioridades do governo estadual. A obra será realizada através de uma parceria publico-privada e está orçada em 1,3 bilhão de reais. O projeto já está inclusive licitada e com o confronto assinado, porém, ainda não começou, por causa da falta de repasse do recurso do Governo Federal.

O secretário executivo do grupo de implantação do VLT, Ricardo Jaime, é quem confirma a informação: “O VLT necessita de três premissas básicas para dar a ordem de serviço: os financiamentos, as licenças ambientais e as desapropriações. Estamos aguardando os recursos de financiamento referentes à parte pública, o dinheiro privado já está no caixa. Falta o Ministro Joaquim Levy liberar os recursos de investimento nos estados”, explica.

A previsão feita pelo grupo gestor da implantação do VLT é que as obras sejam liberadas imediatamente após os recursos federais serem recebidos. De acordo com Ricardo Jaime, o valor total, de 1,3 bilhão de reais, está dividido em 800 milhões do estado, dinheiro que ainda precisa ser liberado, e 500 milhões da iniciativa privada, montante já disponível.

O Secretário avalia que esse dinheiro pode ser liberado ainda em 2015: “Estamos fazendo o possível e impossível para esse dinheiro sair em 2015. O governador está fazendo várias interlocuções em Brasília, inclusive com a presidente Dilma e com o Ministro Joaquim Levy, para que os recursos sejam liberados. Goiás deverá ser um dos primeiros estados a receberem esses recursos”.

As obras para a construção do VLT nos eixos anhangueras devem durar cerca de 24 meses, ou seja, dois anos. A concessionária Mobilidade Anhanguera detém os direitos de concessão do VLT por 33 anos. Os corredores devem começar a ser implantados ainda esse ano, ficando prontos em meados de 2017.

*Com informações de Mirelle Irene