O Índice De Preços ao Consumidor (IPC) apontou nesta quinta-feira (04) para uma queda de 0,09%, a primeira variação negativa desde fevereiro de 2012. Os grupos de alimentação e transportes foram os que mais caíram, como destaca a chefe de gabinete do Instituto Mauro Borges (IMB), ligado à Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan), Lilian Maria Prado.

“Diversos alimentos tiveram queda de preço, eu posso citar as hortaliças, que tiveram queda de preço, como o tomate que ficou mais barato 11%. A outra pressão veio do grupo de transportes, por conta dos combustíveis. Em Goiânia, o etanol ficou mais barato em torno de 5%. A gasolina também teve uma queda”, revela.

A alta no valor da passagem perdurou por 12 dias no mês de junho, custando o preço de R$ 3,00. Logo em seguida, foi determinada a redução do custo de volta para R$ 2,70. A chefe de gabinete do Instituto alega que os frequentes protestos nas ruas, principalmente pela redução do valor da passagem de ônibus, ajudaram na queda da inflação.

“O índice ficou negativo porque não houve a pressão do transporte urbano. Nós esperávamos um aumento pro transporte urbano de quase 7%, e acabou retornado ao valor antigo. Essa manifestações que fizeram o preço do ônibus retroceder ao valor antigo segurou o índice, e não permitiu que ele ficasse elevado”, explica.

De acordo com a chefe Lilian Prado, a expectativa para redução do índice no mês de julho é boa. O preço da cesta básica também diminuiu, saindo de R$ 256,02 para R$ 250,69.