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Agências das Nações Unidas pedem mais solidariedade e fundos para continuar o apoio a milhares de refugiados da minoria rohingya, que há um ano fugiram de Mianmar para Bangladesh por causa de uma onda de violência.
Este sábado, 25 de agosto, marca o primeiro aniversário da chegada de mais de 700 mil pessoas à área de Cox’s Bazar, onde foram abrigadas.
Refugiados
Entre as entidades que respondem à crise, está a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, que destaca que este foi um dos maiores fluxos populacionais de sempre em tão pouco tempo.
De acordo com a agência, a comunidade internacional contribuiu apenas com um terço dos US$ 950 milhões para dar resposta à crise no período entre março e dezembro deste ano.
O Acnur cobre as necessidades essenciais no dia-a-dia e ajuda a mitigar danos ambientais causados à área que acolhe os rohingyas. Até o fim do ano, cerca de 100 mil famílias devem receber combustível, o equivalente a meio milhão de pessoas.
Cobertura
A falta de fundos também preocupa a Organização Internacional para Migrações, OIM. A agência chamou a atenção para o impacto da falta de serviços essenciais na época de ciclones partir de finais de setembro.
A agência alerta que, mais uma vez, os rohingyas estão à beira de outro desastre se não houver mais dinheiro garantido para a resposta humanitária.
Desnutrição
A Organização Mundial da Saúde, OMS lembrou mulheres, crianças e idosos que chegaram com risco de surtos de doenças fatais, lesões, baixa cobertura de imunização, altas taxas de desnutrição e precisando de cuidados e apoio psicossocial.
A agência destaca que ainda é preciso lidar com problemas como saúde mental e também encontrar uma solução politica para pessoas apátridas, ou que não têm nacionalidade.
O maior desafio é ampliar ainda mais os serviços para atender as necessidades de saúde “complexas, em evolução e duradouras” dessa população refugiada que é altamente vulnerável.