Nesta sexta-feira (10), foi cumprido mais um mandado de prisão temporária, concedido pela Justiça atendendo a pedido dos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), dentro da Operação Biópsia que visa apurar desvio de recursos públicos na Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG).

Desencadeada no início da semana, a operação resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão, com o recolhimento de documentos e CPUs de computadores. Ontem (9/2), acolhendo medidas cautelares requeridas pelo MP, o Judiciário determinou que os dirigentes da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) Criseide de Castro Dourado, Antônio Afonso Ferreira, Clécio Paulo Carneiro e Amarildo Cunha Brito sejam suspensos de qualquer função pública que exerçam na administração ou direção da ACCG. A decisão também proíbe a entrada ou acesso dos dirigentes às dependências da associação e do Hospital Araújo Jorge.

Conforme explica o coordenador do Gaeco, Denis Bimbati, um representante comercial foi preso temporariamente para prestar esclarecimentos. Ele já foi ouvido e encaminhado ao Núcleo de Custódia do Complexo Prisional. A prisão foi requerida a partir das informações colhidas após a deflagração da operação.

Do Ministério Público Estadual