Goiânia recebeu nesta semana o maior jogador brasileiro de basquete de todos os tempos, Oscar Schmidt. Aos 58 anos, ele esteve na capital ministrando uma palestra para convidados da empresa Tropical Urbanismo e Incorporação.
Em entrevista exclusiva ao repórter Gerliézer Paulo, da Rádio 730, o eterno número 14 da seleção brasileira e recordista mundial de pontos pelo basquetebol falou sobre o atual momento da modalidade no país, a carreira de palestrante e como superou a falta que sentia do esporte.
“Uma pessoa quando para de jogar, dizem que ela para de viver pela primeira vez, e isso é verdade. Quando acabou a minha carreira, sentia falta da rotina de treinos, acordava de manhã e pensava ‘e agora, o que eu vou fazer?’. Então, me arrisquei nesse ramo e acabou dando certo”, relata o ex-jogador.
Desde que começou a atividade, Oscar Schmidt já ministrou mais de 700 palestras, e já recebeu diversos prêmios como os Top Of Mind de 2013, 2014 e 2015. No entanto, por se tratar de Oscar, não há como fugir do tema esporte. Ele falou da expectativa sobre o desempenho do Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, e destacou o fato de o país possuir atletas competindo nos Estados Unidos, maior potência mundial da modalidade.
“O basquete do Brasil é bom, joga de igual para igual com qualquer equipe do planeta, e tem tudo para ganhar a medalha. Quando a NBA (National Basketball Association) abriu as portas, todos os países colocaram jogadores lá dentro, e competindo forte todos os dias, acabam melhorando. E nós temos vários jogadores que jogam lá, alguns há muito tempo, outros novos, e com isso a gente forma uma seleção muito competitiva”, ressalta.
O “Mão Santa”, como ficou conhecido pelo sucesso nas quadras, luta desde 2011 contra um câncer no cérebro, e afirma que não tem motivos para esconder a doença e que tenta ser um exemplo para quem passa por problemas parecidos.
Com informações do repórter Gerliézer Paulo.