Após o jogo diante do Bahia, surgiram informações de que o Goiás enfrentou problemas de logística em Salvador e que tais adversidades atrapalharam o desempenho da equipe no duelo da Itaipava Arena Fonte Nova.
O clube teria atrasado o almoço dos atletas, além de não ter efetuado a reserva do hotel e também do campo de treinamento, realizado no campo anexo ao Estádio Barradão, propriedade do Vitória. Nesta quarta-feira, 21, o gestor de futebol do Esmeraldino, Osmar Lucindo, participou dos ‘Debates Esportivos’ e negou as afirmações.
“Quando chegamos ao aeroporto de Congonhas, tínhamos uma hora e meia para almoçar. O voo atrasou 25 minutos e, como o aeroporto estava muito cheio, ficamos preocupados, porque talvez não daria para ir almoçar. Tomamos a decisão conjunta de fazer um lanche”, afirmou.
“No Barradão, marcamos o treino só de 16h para frente, pois era apenas uma atividade de posicionamento. O Gilson Kleina resolveu estudar antes o adversário para depois posicionar o time na prática. Saímos do hotel às 16h15 e chegamos ao Barradão, pegamos congestionamento e, às 16h48, os jogadores estavam todos em campo já treinando. Treinamos 1 hora e 15 minutos” prosseguiu o dirigente.
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Sobre a alegação de que o Alviverde só havia conseguido um local de treinamento por conta da relação entre Gilson Kleina e Argel Fucks, técnico do Vitória, o mandatário foi enfático: “Não tem nada disso. Foi tudo combinado com o pessoal do Vitória. Outra coisa que a reserva do hotel não estava feita. Pelo contrário. Ela é feita uma semana, 10 dias antes dos jogos. Quando chegamos lá, os atletas todos foram almoçar. Então, não teve nada. Perdemos para o Bahia porque eles jogaram melhor”, completou Lucindo.
Artur
Regularizado há quase dois meses, o zagueiro Artur ainda não estreou com a camisa esmeraldina. Mesmo com as falhas defensivas como na partida contra o Bahia, o atleta sequer recebeu a oportunidade de entrar no decorrer dos jogos. Questionado se Artur estaria fora dos planos, gestor de futebol negou e garantiu que a opção é do treinador.
“Eu acho o Artur um grande zagueiro, está trabalhando forte. É uma questão de opção do treinador. É opção exclusivamente técnica. A comissão técnica tem autonomia para fazer isso”, alegou.
Inexperiência
Desde quando assumiu a gestão de futebol do Goiás, no dia 5 de julho, Lucindo sofre com críticas por não ter currículo ligado à administração de um departamento profissional de futebol. Asseverando ser conhecedor profundo do clube, o gestor rebateu estas afirmações argumentando que contratou atletas de renome.
“De 1973 para cá, eu estou por dentro. Posso até não ter experiência de ser gestor de clube, mas nos dois meses que estou aqui, trouxe o Marcão, o Walter, o Adriano, o Léo Gamalho, o Márcio e o Ednei. A experiência no futebol é muito relativa. Quando você está ganhando, está tudo certo. Quando perde, parece que fica tudo errado”, frisa.