“Sou do grupo mais prático e pragmático e temos que enxergar as coisas com a realidade. A presidente Dilma fez uma ampla coligação e naturalmente quer contemplar todos os setores”, avaliou a peemedebista. “Acho que está de bom tamanho. É claro que existem aquelas vozes contrariadas que acham que não, mas temos que levar em conta que temos o vice-presidente da República”, considerou ainda.
Questionada sobre o espaço para os goianos no governo federal, ela garantiu que não tem participado das articulações e conversações e assegura não tem conhecimento em relação a um possível convite para Iris Rezende integrar a equipe “dilmista”.
Renovação
Iris ainda comentou a movimentação em torno de uma renovação do PMDB goiano, defendida por vários líderes do partido, após a derrota para o governo estadual. Na avaliação dele, esta questão deve ser tratada com naturalidade. “Não pode ser por decreto, tem que ser por atitude. É uma movimentação natural dentro de um partido”.
A deputada disse não defender o processo de expulsão dos infiéis dentro do PMDB, mas respeita, caso for a decisão dos peemedebistas, mas disparou.
“O partido político é um ajuntamento de pessoas que pensam mais ou menos igual. Se não está certo, não satisfaz, ‘tchau e benção’. Pega o boné e vai embora”.