O ex-diretor geral do Dnit Luiz Antonio Pagot afirmou nesta terça-feira (28), em depoimento à CPI do Cachoeira no Congresso Nacional que procurou dezenas de empresas com contratos com o órgão para que elas fizessem doações para a campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010.

No entanto, ele assegura que as doações feitas foram legais. Ele disse ter sido procurado em 2010 pelo tesoureiro da campanha de Dilma, que solicitou a ele procurar “30 ou 40” empresas com contratos no Dnit para que contribuíssem com a campanha.

Pagot também relatou os contatos que manteve com Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da estatal rodoviária do governo de São Paulo, a Dersa. O Paulo Preto, como é conhecido, teria forçado a mudança na forma de contratação de empreiteiras, num convênio de R$ 3,6 bilhões firmado em 2009 com o governo federal, que envolvia as obras do contorno sul do Rodoanel.

Com informações da Folha de São Paulo.