O Atlético foi o primeiro time goiano a atuar no Mineirão reformado para a Copa do Mundo.

Só que o torcedor rubro-negro não vai fazer questão de lembrar esse fato.

A humilhante goleada diante do Cruzeiro, na Copa do Brasil, precisa ser esquecida.

5×0 com gols de Diego Souza, Vinícius Araújo, Dedé, Everton Ribeiro e Egídio que foi o melhor jogador em campo.

O Dragão já começou o jogo derrotado. Ridículo o discurso passado para os jogadores antes da bola rolar.

Imprensa e torcida podem até considerar que o time não tem condições de brigar pelo título da Copa do Brasil e paralelamente conquistar o acesso para a Série A.

Agora esse sentimento não pode fazer parte do discurso dos jogadores.

Isso é atitude de time com mentalidade pequena.

Imagine o prejuízo no jogo da volta no Serra Dourada.

 

Mesmo sendo goleado, o Atlético teve mais posse de bola, só que não conseguiu traduzir isso em chances reais de gol.

Muitos toques na defesa e meio campo e nada de efetividade no sistema ofensivo.

Sem a bola, o Cruzeiro aproveitou a qualidade dos jogadores e marcou dois gols na sua principal jogada que é a bola parada.

Marino, que efetuou 11 desarmes e deu 61 passes certos, foi o melhor entre os jogadores do rubro-negro.

Diogo Campos foi muito mal na lateral direita, conseguiu errar 11 passes, deu saudade do John Lennon. Robston em apenas 45 minutos conseguiu ser pior nesse fundamento em aproveitamento – errou 10 vezes.

 

Até o jogo de sexta-feira contra o Figueirense na “prioridade” que é o Campeonato Brasileiro, o trabalho do técnico Renê Simões terá que ser mais forte fora de campo.

É o tal de psicológico que serve como desculpas para muitas coisas.

Que pese derrota de 5×0 não se pode ter muitas explicações.