No decorrer desse mês de março a cidade de Goiânia passou por um período chuvoso muito além do esperado. De acordo com informações do clima tempo e medições do Instituto Nacional de Meteorologia o nível de chuva na capital durante esse período foi 72% acima da média anual. O normal é que o mês registre um índice pluviométrico de 209,6 mm e, em 2015, o número já atingido marca 361,1 mm.

Não à toa que, por várias vezes, a cidade sofreu com setores alagados, problemas com o abastecimento de energia, trânsito lento e várias quedas de árvores. No final de semana mais intenso, o de carnaval, uma tempestade varreu o céu de Goiânia e só no domingo, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) registrou 48 quedas de árvores, além de carros arrastados e asfaltos destruídos em vários setores.

Apesar disso tudo, a Comurg revela que, comparado aos últimos dois anos no mesmo períodos chuvoso, 2015 apresentou um número bem menor de prejuízos à capital. A informação é do presidente da Comurg, Ormando José. Ele destaca que as manutenções de danos causados pela chuva, como recolhimento de árvores caídas, ocorreu de forma tranquila e mais rápida do que em outros anos. Isso teria contribuído para o menor prejuízo.

Outros problemas causados são o crescimento do mato e dos jardins públicos e a queima de várias lâmpadas na iluminação da cidade. Sobre a roçagem do mato, o presidente garantiu que a Comurg trabalha com o ritmo normal e que em pouco tempo toda a cidade terá passado pelo tratamento. Já quanto À iluminação, ele avisa que a responsabilidade agora é da Secretaria Municipal de Obras:

“Além das roçadeiras costais, que são cerca de 250, temos mais 22 tratores que fazem esse trabalho de roçagem mecanizada, não estamos tendo problema. Nesse sentido, a Comurg trabalha normalmente apesar do forte período chuvoso. A ideia é que a operação para tratar o mato seja estendida à toda a cidade em um período curto. Quanto à iluminação, cabe à Semob essa manutenção. Caso seja necessário, a população deve entrar em contato com a secretaria”, diz Ormando José.

A roçagem do mato e a substituição de lâmpadas queimadas pelas ruas das cidades foram as campeãs de solicitação feitas pela população durante esse período chuvoso.

*Com colaboração de Bianca Cruz