Os resultados da rodada fizeram com que o Goiás dependesse de uma vitória diante do Flamengo para sair da zona de rebaixamento, mas aconteceu o contrário. O esmeraldino foi goleado por 4×1 no Maracanã, na tarde deste domingo (8).
Mesmo assim, o esmeraldino permaneceu como estava, com 34 pontos, apenas um atrás do Avaí, que é o primeiro clube fora do Z-4. O lateral Diogo Barbosa não acredita que os resultados dos concorrentes tenham tranquilizado o time para a partida.
“Acomodados jamais, sabíamos que seria um jogo difícil, como foi, a gente entrou com o pensamento de tirar o Goiás dessa situação, nessa rodada, e nos jogos seguintes que tem enfrentamento direto contra o Coritiba. Tá tudo embolado, todo mundo perdeu, então no próximo jogo temos que entrar bem melhor do que entramos hoje e fazer o mais importante que é o resultado”, afirma Diogo.
Com o resultado definido a favor dos cariocas, o esmeraldino parecia não conseguir esboçar reação reverter ou encostar no placar. Diante disso, jogadores do próprio Goiás começaram a discutir e trocar xingamentos em campo. Em um lance, Zé Love e Murilo Henrique protagonizaram uma verdadeira troca de “gentilezas” verbais, reflexo da apatia do time em campo. Diogo não polemiza e acredita que isso faz parte quando o time está em desvantagem.
“Isso acontece com frequência, pode ter sido uma reclamação mais acintosa que o Zé Love não gostou. Mas isso são coisas pequenas, o Goiás é maior que isso e temos que tirá-lo dessa situação, porque isso manchará a instituição e os jogadores que estão aqui”, afirma.
O lateral esquerdo esmeraldino já faz contas para as últimas quatro partidas. Pela ordem, o Goiás receberá o Coritiba e depois encara Atlético-MG e Chapecoense fora de casa, para só na última enfrentar o São Paulo em casa. No entanto, há possibilidade de a partida contra os paulistas ser disputada em Cuiabá, por conta da despedida do goleiro Rogério Ceni, que vai se aposentar. Diogo afirma que nem sabia, mas não exita em dizer que o Serra é o melhor lugar para encerrar a competição e não dispensa a força da torcida.
“Eu não estava sabendo disso, fiquei sabendo agora. Acho que devia deixar o jogo no Serra, com a nossa torcida tudo facilita. No jogo contra o Inter, no segundo tempo, com o apoio da torcida eles nos embalaram e viramos o jogo. No Serra é onde temos força, os adversários têm dificuldade, e nós já estamos acostumados. Mas vamos ver o que a diretoria vai decidir, cabe a nós acatar, quem manda são eles”, conclui.