O Atlético Goianiense perdeu nesta segunda-feira (6) um dos principais nomes de sua história, o ex-goleiro Ronaldão, que vestiu a camisa rubro-negra nos anos de 1966 a 1968 e 1970 a 1973. Vítima de um câncer no intestino, o ídolo do Dragão vai deixar saudades em familiares, amigos, nos torcedores e também em membros da imprensa.
Como o comentarista da Sagres 730, Evandro Gomes. “O Ronaldo talvez tenha sido uma das figuras mais simpáticas que conheci no futebol goiano”, destacou.
Entre as suas principais conquistas estão os títulos goianos de 1969 e 1970, por Vila Nova e Atlético, respectivamente. Com a camisa atleticana ainda levantou o troféu do Torneio da Integração Nacional de 1971. Apesar do sucesso dentro de campo, também tinha outra profissão fora das quatro linhas.
“Naquele tempo não tinha essa história de viver apenas do futebol, ele era funcionário da antiga estrada de ferro, era guarda noturno e às vezes ficava à noite na Rua 70 com a Paranaíba. Ele foi um dos grandes amigos que tive”, relembrou Evandro Gomes.
Segundo o site Futebol de Goyaz e Suas Histórias, no futebol goiano Ronaldo Antônio também defendeu o Ferroviário e o Campinas. Depois de aposentado, trabalhou na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) e participou de inúmeras ações sociais.
“Ele deixa uma história bonita no futebol e um rastro de amizades muito grande. Quer no futebol profissional, quer no amador e na AABB, onde era uma figura muito querida. O Ronaldão deixa uma saudade muito grande e merece todas as homenagens do Atlético Goianiense”, afirmou Evandro Gomes.
Ouça na íntegra o depoimento de Evandro Gomes sobre o passamento de Ronaldão, ex-goleiro do Atlético-GO:
Companheiro de Ronaldão na Associação Atlética do Banco do Brasil, o professor Willian Mendes também lamentou a morte do ex-jogador e comentou a importância dele na entidade. “Ele era o cara da AABB. Tive a oportunidade de trabalhar e ser diretor dele, mas antes era amigo. Ele era referência não só na AABB Goiânia, mas em todas as 1000 sedes espalhadas pelo Brasil. Era muito querido”.
