Durante Audiência Pública, o Deputado Estadual Mauro Rubem (PT) defendeu para o Ipasgo o modelo de gestão aplicado na Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul (CASSEMS). O Presidente do órgão, Ricardo Hayashi explica á repórter Nathália Lima que lá, a gestão da CASSEMS é realizada pelos próprios servidores.
Segundo ele, em 2001 houve a extinção do Prevsul, que era uma a autarquia pública que gerenciava a previdência e a assistência à saúde. Logo em seguida, foi criada a CASSEMS, que é uma empresa privada, sem fins lucrativos, onde os associados são os servidores públicos do Mato Grosso do Sul.
“Nós fazemos a administração da empresa através da eleição direta, que é feira a cada três anos, onde nós elegemos o Conselho de Administração, o Presidente do Conselho, Vice-Presidente o Conselho Fiscal. O governo tem participação com um assento no Conselho Fiscal e avaliar o que fazemos com os recursos”, explica.
Outro assunto debatido durante a Audiência foi o anúncio do Ipasgo de um possível reajuste das mensalidades dos agregados. O Deputado Mauro Rubem afirma que este aumento pode chegar a 145%, o que, para ele, é um exagero.
“O Estado deve ao Instituto porque ele tem em torno de R$ 50 milhões que deve ao Ipasgo de um Programa de assistência dos servidores e também das vítimas do acidente do Césio, que é uma responsabilidade do Estado”, aponta.
O Diretor de assistência ao servidor do Ipasgo, Múcio Bonifácio afirma que a autogestão por parte dos servidores deverá ser analisada, assim que o Instituto for reestruturado e as finanças forem equilibradas.
Em relação ao reajuste das mensalidades dos agregados, Múcio explica que é necessário e justo.
“Nós temos uma contribuição atual de R$ 30,00, que na faixa etária até 18 anos, subiria para R$ 62,00. Na faixa de 39 a 43 anos, iria de R$ 93,00 para R$ 112,00. Quando se vai às faixas etárias acima de 59 anos, a previsão é de saltar de R$ 143,00 para R$ 353,00. Isso obedece a critérios que são de natureza a promover equilíbrio na prestação de serviços. Nós estamos promovendo justiça social e equilíbrio financeiro para atender a demanda do usuário”, argumenta.
