O presidente estadual do PSD, secretário estadual Vilmar Rocha, acredita que é precipitada a avaliação de que a base marconista deva ter apenas uma candidatura à prefeitura de Goiânia em 2016. A opinião de Vilmar é contrária à defendida pelo presidente metropolitano do PSDB, Rafael Lousa, que defende que a melhor estratégia para o grupo da base aliada seja lançar apenas um candidato.

Vilmar Rocha avalia que “está cedo” para fazer este tipo de análise ao considerar a tramitação das propostas de reforma política e eleitoral no Senado:

“A base aliada terá que decidir se lança um candidato único ou não no momento certo. Vamos tomar essa decisão lá na frente, quando as regras estiveram definidas. Não dá para fazer qualquer análise, por exemplo, a janela para mudança de deputados de partido foi aprovado na Câmara. Se ela for aprovada mesmo, muda toda a regra”.

Essa janela, a que o secretário se refere, é o período de 30 dias em setembro em que parlamentares poderão trocar de partido sem perder o mandato. A possibilidade já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e deverá ser confirmada pelo Senado.

O presidente do PSD, Vilmar Rocha, voltou a garantir que os deputados estaduais Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel estruturem as pré-candidaturas em Goiânia, já que o partido considera ter candidatura própria em 2016:

“Tenho incentivado publicamente dois nomes: os deputados Virmondes Crunivel e o Francisco Júnior. Eles têm vontade de saírem candidatos e falei para eles irem em frente. Eles tem que irem forte e se viabilizarem. Estimulo eles a serem candidatos, mas se não forem, faremos uma composição”, finaliza.