Quase seis anos, cinco meses e 18 dias de paralisação. A ordem de serviço para retomada da obra do Aeroporto Santa Genoveva foi finalmente foi assinada e se refere à construção do novo terminal de passageiros, que custará mais de R$246 milhões e ficará pronto em março de 2015. A obra iniciada em 2005 foi paralisada em 2007, depois do TCU realizar auditoria e recomendar a retenção dos recursos que faltavam ser empregados.

O Tribunal de Contas da União (TCU) só acatou o pedido de retomada da construção sob a condição de não exceder o prazo de término nem o valor orçado no projeto – não serão aceitos aditivos.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR), Moreira Franco, relata que se sente envergonhado pelo tempo que as obras ficaram paradas. “Eu creio que nós todos devemos pedir desculpas a população de Goiás e de Goiânia, porque uma obra paralisada durante sete anos sem perspectivas de retomada, uma obra que é fundamental para a segurança, o conforto e o direito de ir e vir da população é algo quando retomada tem que ser celebrada e não pode ser esquecida, para que tudo de errado que houve nela não se repita mais,” afirma.

O governador de Goiás, Marconi Perillo descreve a importância que a retomada das obras do aeroporto tem para Goiânia. “Representa dignidade. Representa termos um aeroporto pronto para receber e expedir passageiros e cargas para todo o mundo com conforto, segurança e voos mais regulares,” diz.

No período de dois anos, deu tempo somente de fazer as intervenções de terraplanagem, drenagem e fundação. A Infraero calcula que só isso equivale a um terço do projeto. Agora, o consórcio Via / Odebrecht, executor da obra, tem a responsabilidade de terminar a construção, que prevê, dentre outras coisas, o aumento da capacidade do terminal em mais de cinco milhões de pessoas por ano, mais 682 vagas de estacionamento e 11 vagas para posicionamento de aeronaves, com a instalação de 4 pontes de embarque.

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, afirma que a obra não terá atrasos. “Eu posso garantir que em nenhum momento nós pensamos que essa obra não seja cumprida dentro do prazo,” assegura.