O Secretário Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Paulo Rassi, assegurou que o sistema do Teleconsulta e o atendimento do Ambulatório Médico Especializado do município (AME) devem voltar a funcionar em no máximo 40 dias. Os serviços deixaram de ser realizados na última quinta-feira devido a uma dívida de cerca de R$ 2 milhões da prefeitura com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social que geria os trabalhos.
Desde então, o morador de Aparecida que busca o telefone para marcar uma consulta no município, ouve a mensagem de que o número não corresponde a um serviço ativo. As consultas agora são marcadas nas próprias unidades e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, de forma provisória. Mas os usuários têm medo de que os transtornos para marcar uma consulta voltem a acontecer.
“A gente madrugava aqui e não conseguia o médico que vinha procurar. Depois do Teleconsulta melhorou um pouco, mas tenho medo que agora volte a ser como antes”, desabafou a aposentada Regina Siqueira, que procurava atendimento no Cais Nova Era.
A costureira Roseli Martins afirma que, por enquanto, o atendimento está razoável, mas também teme pelas mudanças. “Acho que pode acontecer isso, de chegar de madrugada, ficar em fila e perder tempo”.
O Secretário Paulo Rassi lembra que muitos municípios não tem o sistema de marcação de exames pelo telefone, e, mesmo assim, funcionam de forma normal. No entanto, ele garante a volta do serviço. “Não tem nada de extraordinário nisso. Mas vamos refazer porque é um avanço. A população pode aguardar, pois não vai perder em nada”.
O diretor do CAIS Nova Era, em Aparecida de Goiânia, Gustavo Amoury, afirmou que a unidade ainda está se adaptando para realizar a marcação de consultas. “Está gerando um pouco de transtorno, mas estamos nos adaptando e penso que até na sexta-feira estaremos dentro da normalidade”.
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