Com apenas uma prefeitura em Goiás, a presidente regional do PDT, Flávia Moraes afirma que o partido tem trabalhado para lançar candidaturas pelo estado. Segundo ela, o partido já possui 59 pré-candidatos a prefeitos. “Nós queremos firmar o PDT em Goiás com gestões municipais”, diz a presidente.
Flávia diz que caso a sigla não lance candidatura própria em alguns municípios, serão realizadas alianças com os partidos da base do Governo Federal. A presidente destaca que a composição tem sido realizada de forma natural e não pode ser formatada, as expressividades de cada município deve ser respeitada, já que, em algumas cidades a coligação pode não ocorrer. “Tem municípios que tem dois, três candidatos de partidos dessa base”.
Dentre os municípios que o PDT não deverá coligar com os partidos da base de Dilma, está Trindade. “Trindade terá uma candidatura do PDT, eu serei candidata à prefeita em Trindade”, afirma a deputada federal. Flávia ratifica que sua candidatura já está confirmada.
Moraes enxerga dificuldades na renúncia de candidatura do atual prefeito, Ricardo Fortunato, candidato natural à reeleição no município. Pensando nisso, a deputada já trabalha e articula a pré-candidatura na cidade.
Questionada sobre a cassação, renúncia do mandato de deputada estadual ocorrida em 2010 e a aprovação da Lei Ficha Limpa, Flávia alega não houve renúncia.
Segundo ela a perda de mandato devido à mudança de sigla, a mesma deixou o PSDB para ingressar no PDT. “Não há nenhum problema de inelegibilidade. Não houve problema de ficha suja. Não existe a mínima possibilidade”, assegura a parlamentar.
Em relação à saída de Isaura Lemos do PDT, a presidente relata que não caçará o mandato da deputada estadual Isaura. Flávia rotula como “cruel” a cassação, já que chegou a perder o mesmo quando trocou o PSDB pelo atual partido. “Isso é um assunto que já está enterrado, nós não vamos buscar isso”.
Flávia confirma apoio à reeleição de Paulo Garcia: “Ele é o melhor nome para a nossa capital”. A PDtista afirma que o partido já decidiu e o apoio já está fechado. Moraes alfineta: “Fazer parte do governo e ficar lançando candidatura pra negociar é muito ruim”. Para ela é preciso trabalhar um projeto único.