Em entrevista exclusiva ao Primeiro Tempo da Notícia, da 730, o deputado estadual e prefeito eleito de Itumbiara, José Antônio da Silva Netto (PTB), voltou lamentar a morte do ex-prefeito José Gomes, ocorrida no atentado durante carreata de campanha na tarde do último dia 28 de setembro. O petebista diz que já está preparado para assumir a gestão da cidade e que vem firmando parcerias com o governo estadual para investimentos no município.

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“Nós temos como obra em destaque que é a construção do novo hospital municipal na cidade de Itumbiara. Apresentei ao governador uma emenda de R$ 20 milhões que será aprovada na próxima semana na Assembleia Legislativa (Alego) e posteriormente sancionada pelo governador já prevendo esse orçamento para nos auxiliar nesta construção que é estimada em mais de R$ 80 milhões no município”, afirma.

Por ser um pólo do agronegócio em Goiás, Itumbiara alimenta e escoa a produção por estradas vicinais que dão acesso ao município. Segundo o prefeito, a recuperação das vias está entre os projetos da gestão que começa em janeiro de 2017.

“O agronegócio como um todo tem sido uma referência e mantido nosso PIB em alta, sobretudo na cogeração de energia, de açúcar e álcool, em parceria com as usinas e, justamente por isso, é necessário ser feito essa manutenção periodicamente das estradas vicinais. Eu, como engenheiro agrônomo e gestor público que sou, sei que será fundamental essa dedicação nossa em uma cidade que ocupa a sétima posição em economia no nosso estado”, pondera.

Sobre o pacote anunciado pelo governo estadual que prevê redução de cargos comissionados e congelamento de salários pelo período de dez anos, além de outros cortes, o prefeito eleito diz que vê as medidas como prudentes, e que visam a evitar a quebra da economia do Estado, fator que, segundo José Antônio, traria muitos desgastes.

“É necessário ser prudente, uma vez que nós temos estados pujantes como o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul e até mesmo Minas Gerais nesta semana que decretaram estado de calamidade, ou digamos que, a sua falência. Goiás hoje não passa por isso, justamente porque o governador Marconi Perillo iniciou as reformas de maneira antecipada e não queremos que o Estado chegue a essa condição de calamidade. Ter o nosso Estado quebrado seria um desgaste muito maior”, avalia.

A respeito dos recursos direcionados pelo governo federal para os Estados, José Antônio diz que vai aguardar com o pé no chão futuras verbas federais para os municípios.

“Entendo e sou pé no chão para identificar que esse é um processo que será feito a médio e longo prazo. Então, para que, de uma forma mais imediata, nós possamos receber os benefícios, creio que este passo que está sendo dado de fortalecimento dos Estados, a priori, e que certamente acontecerá posteriormente nos municípios, já é um caminho para que os municípios tão logo sejam também fortalecidos”, pontua.