O processo de destituição do Diretório Metropolitano do PMDB terá um novo capítulo nesta quarta-feira (05). Lideranças do partido foram convocadas para explicarem os motivos para o pedido de dissolução, como o líder da prefeitura na câmara de vereadores, Agenor Mariano, e o atual presidente do PMDB em Goiânia, Emival de Oliveira, que fará a defesa pela permanência do diretório atual.

A principal liderança do partido em Goiás, Iris Rezende, não se posicionou sobre o assunto. “Isso é uma questão que está sob a administração do diretório estadual. Eu não pertenço à executiva, mas o que eu posso dizer é que o diretório sabe o que faz e buscará a melhor saída para o partido em Goiânia”, disse o ex-governador.

Já Agenor Mariano afirma que grande parte dos vereadores peemedebistas de Goiânia apoiam a dissolução do diretório metropolitano.

“Verdadeiramente é no que eu acredito e no que a maioria da bancada dos vereadores de Goiânia acredita. Tanto é que o que nós fizemos foi uma formalização daquilo que nós pensamos, colocamos no papel, assinamos e protocolamos no diretório estadual. O julgamento disso não compete a nós”, afirmou Agenor Mariano.

O vereador Mizair Lemes defende que a destituição da direção do PMDB em Goiânia vai aumentar a união do partido.

“O diretório precisa trabalhar para trazer os companheiros e não para dividir. O que eu vejo hoje é que tem uma divisão muito grande e acho que precisa reorganizar. Não são todos os membros do diretório, são algumas pessoas que às vezes estão tentando desorganizar e o que nós queremos é trabalhar unido”, explicou o vereador.

A deputada federal e vice-presidente do PMDB nacional, Íris de Araújo, acredita que divergências dentro do partido são naturais.

“Se há indisposição de um grupo em relação a outro, essas coisas devem fazer parte, porque isso faz parte da democracia. Eu acompanho a situação em Goiânia com a mesma expectativa que acompanho em outros lugares, como uma movimentação natural dentro da democracia que nós pregamos. O que for votado e decidido eu acato”, disse Dona Íris.