Não vou comprar a ideia de que o árbitro José Mendonça da Silva (PR), aplicou o cartão amarelo no atacante Pedro Raul, que estava pendurado, de forma premeditada para tirar o principal jogador do Goiás Esporte Clube no Campeonato Brasileiro da partida frente o Botafogo-RJ.

Para compartilhar com esse pensamento tenho que ter alguma prova. Não posso ser leviano a ponto de acreditar e propagar essa ‘teoria da conspiração’. Quem acusa… certamente tem provas. Como não tenho trato como um erro do árbitro, como foi também tratado por Paulo César Oliveira durante a transmissão no canal Premiere.

Destaco que foi um absurdo a aplicação do amarelo após o gol de pênalti no empate fora de casa diante do Red Bull Bragantino. O cartão causou indignação ao atleta e aos torcedores esmeraldinos… tudo com muita razão.

Pedro Raul passou o jogo todo no Estádio Nabi Abi Chedid, sendo hostilizado com gritos homofobicos e isso foi relatado na súmula. É certo que o documento vai bater na CBF e STJD – e nada vai acontecer de fato. Como nunca aconteceu quando acontece ofensas machistas, racistas ou homofóbicas.

É o tal dois pesos e duas medidas. O torcedor porque pagou ingresso pode ofender jogadores? O jogador tem que ter um protocolo para se manifestar após um gol?

CBF e STJD precisam ser mais claros em situações como essa que prejudicou o Goiás. Gabigol, Gérman Cano e até Neymar já foram punidos em comemoração de gols.

Isso é caminhar para trás.

A indignação de Pedro Raul é enorme. Ele e o Goiás são os mais prejudicados, mas o sentimento se estende a muitas pessoas.