O ex-prefeito de Goiânia Pedro Wilson assumiu a presidência da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) em um momento conturbado do órgão. A Operação Jeitinho, do Ministério Público, prendeu funcionários da agência, um vereador – Paulo Borges (PMDB) – e levou outro parlamentar do legislativo goianiense para depor de forma coercitiva – Wellington Peixoto (PSB).

Nesta quarta-feira (27), Pedro concedeu entrevista à Rádio 730, e ressaltou que seu principal objetivo neste momento é recuperar a credibilidade do órgão. O novo presidente espera terminar a montagem de sua equipe de comando até o próximo mês. Ele aponta que está captando membros da própria AMMA, além de pessoas ligadas às universidades e servidores do governado federal.

Sobre a instalação da Comissão Especial de Inquério (CEI) na Câmara dos Vereadores, Pedro Wilson e favorável, e diz que os processos de licenciamento expedidos pelo órgão devem sim serem investigados.

Pedro Wilson negou boatos de que teria feito uma série de exigências para aceitar assumir a presidência do órgão. Segundo ele, o único pedido foi para que o prefeito Paulo Garcia foi que esperasse o Carnaval tomasse posse. Antes de assumir a direção da AMMA, o petista era Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e Ambientais, que é ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

Projetos
Segundo Pedro, a AMMA tem alguns projetos para serão executados nos próximos meses. Um deles é o de disponibilizar todas as ações da agência na internet, para que a população possa acompanhar os processos de forma mais transparente. O presidente também pretende criar mecanismos para proteger as 83 de córregos de vários portes que existem em Goiânia.

Além das ações no âmbito municipal, Pedro Wilson pretende realizar parcerias com as cidades que estão no caminho do Rio Meia Ponte, para a proteção do principal manancial da Capital.

Eleições
Em um ano pré-eleitoral, Pedro Wilson defende que o momento é para trabalhar, pois resta muito tempo até as eleições do ano que vem.

O petista afirma que o grande objetivo do PT para 2014 é a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em âmbito estadual, ele não quis comentar sobre de quem é a preferência para indicar um candidato a governador, PMDB ou PT, mas descarta que seu nome esteja à disposição para concorrer ao cargo.