(Foto: Sagres on)

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/488058198&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

Candidato a governador pelo DEM, o senador Ronaldo Caiado disse nesta segunda-feira (20) em entrevista à Rádio Sagres 730 que “pessoas que não têm como justificar 20 anos de poder atacam meus antepassados, do século 19 (na realidade início do século 20), que não estão nem mais vivos”, segundo ele, por falta do que dizer. Essa reação foi em resposta ao questionamento de governistas de que sua eleição representaria a volta do coronelismo ao Estado em referência à família Caiado, que comandou a política goiano até a Revolução de 1930. “O povo clama por mudanças, acabou. Como diz o ditado, ‘a fila anda’”, disse o senador.

Em seu plano de governo registrado no TRE, o senador defende um governo com sustentabilidade, palavra que repete 28 vezes ao longo de 106 páginas, e critica a concentração de riqueza e distribuição de renda, temas incomuns no discurso do senador, cuja base social é o agronegócio. Ao ser questionado sobre isso Caiado reagiu: “Einstein dizia que era mais fácil romper o átomo do que romper com preconceitos”, sugerindo que há preconceito contra ele por sua origem política.

O candidato afirmou que foi um dos autores do Código Florestal e que seu compromisso eleitoral é implantar esse código. Para ele, isso será suficiente para garantir a execução de ações sustentáveis. “A lei é uma das mais modernas, prevê a recuperação das bacias hidrográficas”, exemplifica.

O senador afirma que vai regionalizar a política de incentivos fiscais. Ele critica as diferenças no desenvolvimento econômica entre regiões goianas e diz que promoverá reformulações nessa política de incentivos para dar a todas elas condições similares para crescimento. Caiado diz ser inadmissível que haja em Goiás mais de 400 mil pessoas abaixo da linha de pobreza e que terá uma visão de “estadista” e “humanitária” na decisões de governo para mudança dessa realidade.

O candidato também destaca seu compromisso em fortalecer a economia de Goiás na região Centro-Oeste. Ele diz que da mesma forma que São Paulo é o Estado referência na economia brasileira, Goiás vai ser “a capital” da economia de sua região. “Não deixaremos que Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul ocupem o espaço que é próprio de Goiás”, afirmou.

A Rádio Sagres 730 sabatina todos os candidatos a governador entre esta segunda-feira, 20, até a terça-feira, 28. A entrevista desta terça-feira (21) será a candidata do PT, Kátia Maria.