Um levantamento feito pelo Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan), mostrou que o Produto Interno Bruto Goiano (PIB) encolheu 2,7% em 2016, no comparativo com 2015.
No mesmo período, a prévia do Brasil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou um tombo de 3,6%, marcando a maior recessão da história no País.
Dos quatro Estados que já divulgaram o resultado do PIB em 2016, Goiás foi o que sofreu o menor impacto da crise. O Espírito Santo foi o que mais encolheu, com queda de 12,2% do PIB. Bahia (-4,9%) e São Paulo (-3%) foram os outros Estados que já fecharam os cálculos de 2016.
Os dados divulgados pelo IMB apontam que o setor agropecuário foi o responsável por segurar a economia goiana em 2016, fechando o ano com crescimento de 0,6%. A recuperação do setor foi maior no quarto trimestre, com alta de 4,9%. Enquanto isso, em todo o Brasil, a agropecuária recuou 6,6% no período.
Na contrapartida do crescimento da agropecuária, a indústria teve desempenho negativo de 3,7% e os serviços, de 2,9%. O setor industrial vem registrando quedas desde 2015. Contudo, demonstrou recuperação em janeiro de 2017, quando, segundo o IBGE, teve o segundo maior crescimento do Brasil, com alta de 2,4% em relação a dezembro e de 8,5% no comparativo com janeiro de 2015.O setor de serviços fechou o ano passado com queda de 2,9%.
Perspectiva
A estimativa preliminar do IMB indica que os valores correntes do PIB de Goiás chegaram a R$ 178,9 bilhões em 2016. Para 2017, a perspectiva é de um cenário mais favorável, com a alta nos preços das commodities, a recuperação da produção agrícola e industrial e o crescimento das exportações e geração de novos postos de trabalho.
Com informações da Assessoria de Comunicação