O presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta, em entrevista à Rádio 730 respondeu as declarações do conselheiro do Goiás, Edmo Pinheiro, que criticou a arbitragem no clássico diante do Goiás e a impunidade erm relação à alguns fatos ocorridos no Campeonato Goiano de 2010.

“Nós entendemos que a partir do momento que se reduziu o Campeonato de 12 para 10 equipes, a competição ficou muito mais acirrada e surgem várias situações”, avaliou Pitta.

De acordo com ele, a Legislação aponta que as decisões disciplinares são de competência do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) que é independente da Federação e tem autonomia. “Ás vezes a gente concorda ou não com as decisões, mas temos que respeitá-las”, destacou.

André Pitta reconhece que aconteceram erros graves disciplinares durante a competição, mas acredita que a competição continua crescendo. Ele informou que a FGF avalia todos os pontos negativos com o objetivo de tomar as medidas necessárias e informou que em 2011, a cobrança será ainda maior.

Em relação à arbitragem, o presidente da FGF lembrou que é uma questão polêmica, não apenas no Estado, mas em todo o Brasil. “Temos que analisar isso com muita cautela. Os erros vão acontecer, contra ou a favor do Goiás”, pontuou.

Antidoping

Respondendo as críticas em relação à não realização de exame antidoping na competição, Pitta destacou que este é um procedimento caro, que custa em torno de R$ 4 mil por jogo. “A gente propõe isso, mas os clubes não querem essa despesa. Então a gente acaba colocando nas apenas nas semifinais e finais”.

De acordo com Pitta, nada impede que qualquer clube solicite o exame para a partida que ele vai disputar, sendo ou não mandante, sendo que a equipe fica responsável pelo custeio.