Secretário da Seplanh, Henrique Alves, nos estúdios da Sagres (Foto: Rubens Salomão/Sagres On)
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O projeto de revisão do Plano Diretor de Goiânia está pronto e será encaminhado à Câmara de Goiânia em duas semanas, informou o secretário de Planejamento Urbano e habitação de Goiânia (Seplanh), Henrique Alves, à Sagres nesta segunda-feira (15). O plano traz novidades na área de adensamento dos bairros e proibição de rebaixamento de lençol freático para construção de subsolo de garagens.
Os bairros Alto da Glória e Jardim Goiás, nas imediações do Flamboyant Shopping Center, perderão o gabarito para construção de prédios, porque já estão no limite do adensamento urbano, explica. A partir da nova lei só será permitida construção de edifícios de até 12 metros de altura, o que corresponde a um prédio com térreo e mais três andares, à exceção faixas lindeiras à Avenida 136. “São áreas já saturadas. O Alto da Glória tem o maior número de habitantes por km2”, informou Henrique Alves.
O Plano Diretor também vai desestimular o adensamento ao longo da Avenida T-63 até a Praça da Nova Suíça. E vai estimular a construção na mesma avenida entre a Praça da Nova Suíça e o Parque Anhanguera. O Plano Diretor também vai incentivar, com isenção de todas as taxas, a construção de prédios na região central de Goiânia, com vistas a revitalização do centro.
O Setor Oeste também está entre as áreas de desaceleração de verticalização, diferentemente da região central. O plano vai incentivar a construção de moradias nesta área com a isenção de das taxas urbanísticas com objetivo de contribuir para a revitalização do Centro.
O secretário de Planejamento Urbano informa que o projeto vai incentivar ocupação nos chamados eixos de transporte, caso das Avenidas 85 e Assis Chateaubriand. Explica, contudo, que nada mudará no Setor Coimbra em relação ao plano em vigor. O plano vai estimular também prédios mistos, residenciais e comerciais, ao longo desses eixos.
A proibição de rebaixamento do lençol freático será outra novidade. “Goiânia não terá mais prédio com água escorrendo pela rua”, disse Henrique Alves. Os prédios terão de abrir mão de garagem no subsolo ou então usar tecnologia que permita construção sobre o lençol de água.