A população tem denunciado a atuação dos chamados flanelinhas. As vítimas são tomadas por coerção, ameaças e cobranças indevidas.
Cleosino José Teodoro é um dos que já sentiram na pele esta ação dos vigias de carro.
“Já riscaram meu carro em várias ocasiões. Falo para que olhem porque sou forçado a isso, e depois tenho que pagar pelo o que eles cobram”, relata.
Odair Vicente Alves é flanelinha há seis anos. Atualmente trabalha uniformizado na Praça Matriz de Campinas, e explica como atua.
“Pegamos os carros para vigiarmos, e quando a pessoa volta, ele colabora aquilo que quiser. Não temos preço tabelado, mas tem gente de todos os tipos. Para controlar os flanelinhas, temos uma reunião aqui na Matriz, e somos mais organizados”.
O Subcomandante do policiamento da capital, Coronel Queiroz orienta os cidadãos quando forem coagidos por algum flanelinha.
“Caso o cidadão seja ameaçado, de forma direta ou indireta, por alguém que se apropria de uma área pública, ele pode ligar no 190, vamos até o local e fazemos a averiguação. Se for o caso vamos até para o Distrito”, declara.