O soldado da Polícia Militar (PM) Jhonathan Martins Borges, suspeito de agredir um frentista em um posto de combustíveis no último dia 10 de setembro em Abadia de goiás, foi indiciado nesta sexta-feira (22) por abuso de autoridade. Segundo as investigações, a discussão começou depois que o policial teria saído do estabelecimento sem pagar depois de abastecer uma quantia de R$ 20.
O delegado responsável pelo caso, Arthur Fleury, explicou que o militar havia esquecido o dinheiro e o cartão de crédito em casa. Então, o policial teria oferecido, com ironia, a própria arma de fogo como garantia de pagamento até ir em casa e buscar o cartão.
O frentista teria chegado a dizer que aceitaria a pistola, mas o PM rebateu, dizendo que se a vítima ficasse com a pistola seria presa, como explica o delegado a seguir.
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O processo foi concluído e remetido ao poder judiciário. O delegado também encaminhou uma cópia do processo à corregedoria da PM, que também vai analisar a conduta do servidor. A assessoria de imprensa da corporação informou que o policial estava de folga no dia da agressão, e que ele segue trabalhando no serviço operacional.
O policial mora em Abadia de Goiás e trabalha em Goiânia. A sindicância da PM tem um prazo de 30 dias para ser concluída, e pode ainda ser prorrogado por mais 20. Já o frentista, após a agressão, pediu demissão e se mudou de cidade por medo de retaliações.
Da repórter Giuliane Alves