RESPOSTA

A falta de alguns documentos impediu que o  advogado do PMDB, Marconi Pimenteira, apresentasse recurso ainda ontem a noite contra a liminar que suspendeu a eleição do diretório do PMDB, prevista para acontecer hoje a tarde.  O agravo de instrumento está sendo protocolado na manhã de hoje. “Como é decisão de primeiro grau, vamos agravar junto ao Tribunal de Justiça, pedindo a reforma da decisão”, disse. Apesar de respeitar a decisão, Pimenteira disse que o juiz se equivocou na interpretação do Estatuto do partido, e daí decorreu a defesa.

MANTIDA

Ainda segundo o advogado do PMDB, há tempo para o recurso ser julgado e a eleição acontecer nesta quinta, como previsto. A expectativa é que a liminar seja cassada até o meio dia. A presidência atual do PMDB não expediu comunicado oficial sobre cancelamento ou não da eleição, mas, nos bastidores, a informação é que o presidente Samuel Belchior aposta que vai haver sim a eleição no voto, evitando que o diretório nacional do PMDB intervenha.

ACATADA

O juiz Abílio Wolney Aires Neto, da  9ª Vara Cível de Goiânia, determinou, ontem, via liminar, a suspensão da eleição do diretório regional do PMDB. A Justiça foi acionada pelo ex-deputado estadual José Essado, com base em irregularidades no pleito.

JUSTIFICATIVA

Como antecipado por estas ENTRELINHAS, dentre outras irregularidades, José Essado alegou no pedido que não houve publicação do edital de convocação em prazo hábil, nem homologação das chapas inscritas.

MULTA

O advogado de José Essado, Dyogo Crosara, informou que em caso de descumprimento da decisão, a multa diária será de R$ 3 mil e que a direção do PMDB teria até 15 dias para apresentar recurso.

CPI

Já na Assembleia, o presidente Helio de Sousa comunicou ontem que caiu a liminar que garantiu a instalação da CPI do Transporte Intermunicipal. O presidente da Comissão, o deputado petista Humberto Aidar, disse que tomará providências para que a CPI não seja sepultada.  

CONSELHEIRO

Os deputados estaduais aprovaram, em plenário, requerimento da oposição para que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Celmar Rech, relator das contas de 2014 do governo, seja convidado para prestar esclarecimentos na Assembleia sobre manobras fiscais que teriam sido feitas pelo Governo no Orçamento.