O extremo otimismo eleitoral da base caiadista em Goiás e o rescaldo da oposição ao presidente Lula depois das eleições de Lira e Pacheco na Câmara e no Senado são os temas desta edição do PodFalar.
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Ouça “PodFalar #218 | O otimismo caiadista em Goiás e o tamanho da oposição a Lula” no Spreaker.Tem ainda a língua solta do senador Marcos do Val e a tentativa de arapongagem em Brasília! Laila Melo, Samuel Straioto e Rubens Salomão, chegam com a edição #218 do primeiro podcast de política de Goiás, com trilha sonora de Beto Strada.
Caiadismo
Mal terminou o processo de 2022 e o foco já está nas disputas municipais de 2024 e na sucessão do próprio Caiado, em 2026, com a perspectiva de poder de Daniel Vilela. A antecipação é consequência de um fato inédito na política goiana. Um governador foi eleito e reeleito no primeiro turno.
O tom nos discursos de posse exageradamente otimista não ficou restrito ao candidato a líder do governo, deputado Talles Barreto (UB). Além dele, deputados da base aliada ao governador Ronaldo Caiado (UB) e até alguns da oposição demonstram nos bastidores a expectativa de que ações administrativas neste mandato tenham impacto decisivo nas próximas eleições.
A força do caiadismo já parece apresentar como consequência o enfraquecimento do Poder Legislativo. O discurso intransigente de defesa da independência, enfatizado em 2019 pelo então presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSD), foi substituído pela subserviência política, confirmada pelo novo presidente, Bruno Peixoto.
Eleições no Congresso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou pelo primeiro grande teste de seu governo com as eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ao conseguir reconduzir Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) aos postos de comando das duas casas do Congresso Nacional.
Lira confirmou uma vitória tranquila, sem candidaturas adversárias realmente competitivas, renovando o recorde para uma eleição na Casa, com 464 votos – 30 a mais do que o conquistado por João Paulo Cunha (PT-SP) em 2003. No Senado, a vitória não foi tão fácil e a oposição, com o bolsonarismo incluído, conseguiu 32 votos dos 81 senadores.
Língua Solta
O senador Marcos do Val (Podemos) falou em entrevista coletiva sobre uma reunião com Jair Bolsonaro e Daniel Silveira para articular um suposto golpe de Estado.
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