As críticas a Enel Goiás, que assumiu o controle acionário da Celg D em fevereiro de 2017, voltaram com força nesta última semana e são o primeiro tema deste podcast. A semana anterior já não tinha sido das melhores para a companhia. A Agência Nacional de Energia Elétrica divulgou na sexta-feira (15) o ranking de qualidade das distribuidoras de energia de 2018.

A Enel foi a última colocada, pela quinta vez consecutiva. O goiano ficou, em média, 26,61 horas sem energia em 2018. A média nacional foi de apenas 12,85 horas. Mas já foi pior. Em 2017, foram registrados 32,29 horas de escuridão no Estado.

Na sequência, o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse, mais uma vez, que é a falta de energia que atravanca o crescimento econômico do Estado. Na segunda-feira (18), o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedi), Adriano Rocha Lima, apresentou na Aneel nova reclamação formal do governo contra a distribuidora.

Por fim, a bronca partiu para a Assembleia Legislativa. Na quinta-feira (21), a CPI criada para investigar a privatização e a qualidade dos serviços prestados pela Enel, ouviu o diretor de Relações Institucionais, Humberto Eustáquio. Ele defendeu a Enel, mas ouviu criticas de todos os deputados que presentes.

Os efeitos políticos da prisão do ex-presidente Michel Temer, na quinta-feira (21) é o segundo assunto deste PodFalar. A piora nas relações entre o Legislativo e o Poder Judiciário e, em particular, do Supremo Tribunal Federal (STF) com os procuradores da Lava Jato preocupam parlamentares, o governo e o mercado. Todos temem pelo futuro das reformas que estão no Congresso Nacional e pela piora da queda de braço entre políticos e a Lava Jato.

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