No primeiro bloco a bravata do presidente Jair Bolsonaro que levou os governadores a ficarem com o papel de vilão em relação ao preço dos combustíveis no Brasil. Bolsonaro fez um desafio. Ele reduziria a zero os tributos sobre diesel, álcool e gasolina se os governadores fizessem o mesmo. Mas a pergunta é: eles podem fazer isso?
A arrecadação do governo federal com PIS, Cofins e Cide sobre combustíveis chegou a R$ 27,402 bilhões em 2019. O governo de Goiás arrecadou R$ 4,158 bilhões, 24,28% do ICMS no ano passado. A mesma situação se repete nos demais Estados. Isso quer dizer que ninguém pode abrir mão dessa receita, ainda mais em tempos de desajustes fiscais.
Aliado de Bolsonaro, Caiado teve de se equilibrar. Nem podia contestar o presidente nem ficar ao lado de governadores que criticaram o desafio presidencial. Por isso ele tenta se equilibrar no papel de mediador do conflito.
No segundo bloco, a proliferação de candidatos a prefeito de Goiânia. Na terça-feira (4), o prefeito Iris Rezende foi à abertura dos trabalhos legislativos na Câmara de Goiânia e ouviu um apelo do presidente, Romário Policarpo, para se candidatar. Além dele, vários outros pré-candidatos surgiram no cenário político. O quadro Língua Solta é autoelogio de Iris Rezende sobre seu estado físico e de saúde.
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