O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), garantiu trabalhar contra a decisão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) de transformar o antigo prédio da Assembleia Legislativa em Palácio da Cultura e sede da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Com nova sede no Park Lozandes, a Alego prevê devolver a estrutura anterior, no Bosque dos Buritis, até o mês de maio e, depois de pedido do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o prefeito decidiu pela destinação à Cultura.
Ouça “#376: Policarpo trabalha contra decisão de Rogério Cruz sobre antigo prédio da Assembleia” no Spreaker.Romário Policarpo demonstrou insatisfação com Rogério Cruz e avisou, no plenário da Câmara Municipal que projeto para confirmar a mudança, caso seja necessário, não terá aprovação fácil na Casa. “Espero que não passe por aqui qualquer tipo de projeto de doação”, alertou. O vereador pediu espaço durante discurso do colega Santana Gomes (PRTB) e afirmou que ainda não desistiu da intenção de doar o espaço para o TCM.
“A Câmara tinha intenção de utilizar o prédio, mas por entender que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) necessitava mais, declinamos da ideia para o TCM assumir o prédio”, afirmou durante a sessão ordinária desta quarta-feira (16). Romário ainda criticou diretamente a gestão da prefeitura de Goiânia. “O que me preocupa, assim como vários prédios públicos que a prefeitura assumiu e foram degradados, esse provavelmente vai ser mais um”.

Demanda maior
Para Romário Policarpo, não apenas Goiânia, mas todos os municípios perdem a oportunidade de ter uma melhor estrutura para atendimento no TCM. “Aqui nesta casa, aquela área será cedida ao TCM”, definiu o presidente da Câmara sobre a intenção do prefeito de repassar o local para a Secretaria de Cultura.
Economia
Rogério Cruz anunciou a destinação da antiga sede da Alego durante apresentação de retomada das atividades em 2022. Segundo ele, além da sede da SECULT, o prédio abrigará o Centro Livre de Artes, Museu de Arte de Goiânia e Orquestra Sinfônica. “Além de valorizar o segmento, economizaremos cerca de R$ 150 mil mensais com aluguéis”, disse.

Chapa nanica
Os três deputados estaduais eleitos com menos votos em 2018 passam a ter o mesmo partido para disputar a reeleição. O PRTB confirmou a filiação de Coronel Adailton (11.616 votos), que estava no PP, e Wagner Neto (14.256 votos), vindo do PROS. Os dois se juntam a Julio Pina, que foi eleito com 13.148 votos.
Meta alta
O presidente estadual da sigla, Denes Pereira, aponta que outros 19 nomes entraram para os quadros do partido, que tem a meta de eleger quatro nomes para cadeiras na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nas eleições de 2 de outubro.
Modéstia zero
“Terei a melhor chapa de Goiás. Estou construindo há dois anos”, afirma Denes, que impõe limite de 14 mil votos, com base na última eleição, aos pré-candidatos. Ele acredita que os eleitos pelo partido terão entre 12 mil a 15 mil votos neste ano.

Negativa
A caminho do PL para tentar confirmar candidatura a governador de Goiás, o deputado federal Major Vitor Hugo nega que possa abrir mão da pré-candidatura ao Palácio das Esmeraldas para, em troca, assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal.
Tudo pode
O bolsonarista garante que tem acordo para alcançar o comando da mais importante comissão da Casa, independente do projeto que tiver nas eleições deste ano em Goiás.
Fake news
“Isso é fake news. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O acordo será cumprido. Se Deus quiser, serei o presidente da CCJ e pré-candidato ao governo de Goiás”, acredita o deputado.
Economia
Enquanto a média nacional aponta recuo de 0,1% do setor de serviços, em janeiro frente ao mês anterior, Goiás teve a maior alta do país neste segmento da economia. Os números são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2021, o setor tinha crescido 1,4% em todo o país.
Maiores e menores
Em janeiro de 2022, 12 das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas negativas. Entre esses locais, o impacto mais importante veio do Distrito Federal (-9,1%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%) e Minas Gerais (-1,9%). Em contrapartida, São Paulo (0,6%) e Goiás (4,5%) registraram os principais avanços.