A Polícia Civil (PC) apresentou na manhã desta quarta-feira (18) na sede da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP-GO) o resultado da operação em conjunto com a Polícia Militar (PM) em que dois suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo a bancos, conhecida como “Novo Cangaço”, foram mortos em confronto com os policiais na madrugada da última terça-feira (17).
O bando chegou à cidade de Gouvelândia, onde explodiu caixas eletrônicos em uma agência do Banco do Brasil, depois de já ter cometido o mesmo crime nas cidades de Campo Alegre e Bom Jesus de Goiás, no mês passado.
O chefe do grupo antirroubo a banco da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic), Alex Vasconcelos, afirma que a quadrilha foi monitorada pela polícia durante cinco dias. O bando utilizava um veículo modelo Honda City roubado, com placas clonadas.
“As investigações se intensificaram porque foi delimitado que se tratava de uma mesma quadrilha que tinha agido nas duas cidades numa distância de dois dias, entre um crime e outro. A partir de então, todos os esforços foram voltados para tentar identificá-los e também localizá-los”, relata.
Além dos dois suspeitos mortos na terça em Gouvelândia, outra dupla conseguiu fugir do cerco policial. De acordo com o delegado Alex Vasconcelos, a quadrilha seria do estado de Minas Gerais, no triângulo mineiro. O comandante de missões especiais da PM, tenente-coronel Wellington Urzêda, ressalta a importância do trabalho integrado entre as polícias no combate ao crime organizado.
“As polícias sozinhas são meias polícias. Elas só são integrais ou completas, juntas. Então quando se une a ostensividade, a prevenção, portanto, com a investigação quem ganha são as forças policiais, a SSPAP, coordenada pelo Dr. José Eliton, mas também a sociedade”, pondera.
Segundo a PC, apesar de a quadrilha ter conseguido explodir caixas eletrônicos nos três municípios, nenhuma quantia em dinheiro foi levada. Na ação, dois PMs foram baleados, mas passam bem.
Com informações do repórter Jerônimo Junio