Cerca de 60 agentes da Polícia Federal (PF) cumprem na manhã de nesta quarta-feira (19) mandados judiciais na operação que objetiva de desarticular organização criminosa especializada em fraudes no seguro-desemprego.
Os mandados foram autorizados pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Anápolis, em Goiás. Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva, dois de de condução coercitiva, quando apessoa é levada para a delegacia para depor e, em seguida, é liberada, seis de busca e apreensão.
As ações da PF ocorrem nas cidades de Anápolis e Caldas Novas, em Goiás; Nova Lima, em Minas Gerias; São Félix do Araguaia, no Mato Grosso; e Redenção, no Pará.
Segundo a PF, os crimes “contavam com a colaboração de prepostos do Ministério do Trabalho e agente púbicos cooptados pelo grupo criminoso para alterarem os endereços dos verdadeiros beneficiários, a fim de desviar cartões”.
De acordo com as investigações, os integrantes da quadrilha usavam os cartões para sacar o dinheiro das vítimas em agências lotéricas. A PF estima que a quadrilha tenha desviado mais de R$ 3 milhões em benefícios.
A equipe da Rádio 730 entrou em contato com a Caixa, que se pronunciou sobre o caso por meio da seguinte nota:
Em relação à Operação Stellio Natus realizada pela Polícia Federal, a Caixa informa que está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com os trabalhos, procedimento que continuará sendo adotado pela empresa. A Caixa informa ainda que as contestações de saque do seguro-desemprego devem ser feitas pelo trabalhador junto ao posto do Ministério do Trabalho e Emprego da região. Após aberta a contestação, o Ministério apura a movimentação questionada dentro do prazo estipulado pelo órgão.
Att,
Assessoria de Imprensa da CAIXA
Com informações da Agência Brasil