Após a deflagração da operação “Sexto Mandamento” pela Polícia Federal, que prendeu 19 militares que faziam parte de um grupo de extermínio da Polícia Militar, a corporação estuda agora mecanismos de mudanças nas promoções dentro da instituição.

Segundo o comandante geral da PM, Coronel Raimundo Nonato Araújo, antes mesmo do desencadeamento da operação, essa possibilidade já estava sendo estudada. O Coronel ressalta que uma das principais dificuldades na investigação é com as testemunhas.

“A apuração da maioria destes fatos fica dependendo de provas testemunhais, e essas testemunhas, muitas vezes, ou elas não aparecem, ou elas voltam atrás no que disseram. Nesse aspecto nós já fizemos algumas visitas, inclusive ao Ministério Público, solicitando a possibilidade de viabilizar melhores condições técnicas para que sejam feitas essas apurações”, relatou.

O secretário de segurança pública, João Furtado, revelou que tomou conhecimento da operação sexto mandamento assim que assumiu o cargo. “Esperávamos ansiosamente por isso, porque ao longo dos últimos dias, muitos fatos relacionados a essa investigação foram sendo apresentados a sociedade, quer pela investigação promovida pelas forças de segurança, quer pela imprensa livre”, afirmou.