Sete pessoas foram presas, suspeitas de integrar uma quadrilha especialidade em tráfico de drogas e com participação em roubos a banco, na madrugada desta segunda-feira (10) durante operação conjunta das Polícias Militar (PM) e Federal (PF), no município de Trindade, região metropolitana de Goiânia.

Entre os detidos está o apontado como líder da associação criminosa, conhecido como “Gato Pardo”, que confessou ser responsável pelo tráfico internacional de mais de 150 quilos de cocaína apreendidos no estado do Mato Grosso, no último dia 26 de setembro.

Foram presos José Brem Fernades Machado, de 44 anos, Wenderson Perreira Tavares, de 31; a esposa dele Tamara neves de Souza, 24; Rodrigo Neves De Sousa, 21, que já possui quatro passagens por receptação e uma por roubo; Hilton Antônio Fortes Júnior, 26; e Márcia Ribeiro Santana, de 40, tesoureira do grupo.

O líder da quadrilha, o “Gato Pardo” Leandro Henrique Balduíno Martins, de 28, já possui passagens por confiar direção a pessoa não habilitada, posse irregular de arma de fogo, tráfico de drogas e homicídio.

Com a quadrilha, foram apreendidos dois automóveis, 19 armas de fogo, quatro quilos de cocaína que tinham acabado de ser refinados, balanças para pesagem da droga, 400 munições de fuzil calibre 556 e de outros calibres, objetos utilizados para fabricação de entorpecentes, caderno de anotações com contatos do tráfico, além de R$ 40 mil em espécie e o estouro de um laboratório de cocaína.

Com o grupo ainda foi encontrado um comprovante de depósito bancário feito no último dia 4 de outubro, terça-feira, no valor de R$ 90 mil.

Entre as armas apreendidas estão um fuzil calibre 556, duas espingardas calibre 12, duas pistolas Glock 9 milímetros com kits de rajada e uma pistola calibre 40, esta última roubada da Polícia Civil do Estado do Tocantins.

Diante dos fatos, todos os detidos e o material apreendido foram conduzidos para a sede da PF em Goiânia. Participaram da ação agentes do Batalhão de Operações Especiais de Goiás (BOPE-CME), Grupo de Radiopatrulha Aéreo (GRAER-CME), Agência Central de Inteligência (PM2) e Polícia Federal.

{gallery}2016/quadrilhamatogrosso{/gallery}