A Polícia Civil vai investigar quem foi o responsável em deixar um artefato explosivo no fim da manhã desta segunda-feira (22) no canteiro central da Avenida 85, no Setor Marista. Durante cerca de três horas, o trânsito na avenida e ruas adjacentes foi interrompido e a área entre as avenidas Mutirão e T-11 foi isolada.
A bomba, uma granada de mão, de uso restrito do exército, estava enferrujada e aparentemente velha, mas não possuía o pino de segurança. O risco de uma explosão era alto, mas o comando de operações especiais da polícia militar recolheu o explosivo no início da tarde, usando equipamentos da Polícia Federal.
O capitão Fábio Prates, supervisor do policiamento em Goiânia, afirma como a operação foi realizada. “Uma vez instalado o perímetro, o grupamento antibombas da Polícia Federal foi chamado para lidar com esta ocorrência. As equipes traçaram estratégias para ver qual seria e melhor maneira. Se era detonar o artefato no local ou remover para outro lugar. A bomba foi recolhida para ser detonada em outro local”
A Polícia Militar ainda não tem um novo equipamento antibombas, já que o que tinha foi devolvido à Secretaria Nacional de Segurança Pública, em Brasília. O trabalho foi realizado com a estrutura da Polícia Federal. Ainda não há informações sobre quem teria deixado a granada no canteiro da Avenida 85, nem a motivação.
“Não. O nosso trabalho era apenas a contenção do local e o recolhimento do artefato pela equipes especializadas. A questão de identificar suspeitos fica a cargo da polícia judiciária”, afirma. A Polícia Civil vai analisar imagens das câmeras de segurança dos estabelecimentos próximos ao local para levantar pistas.