A Itália, adversaria da Seleção Brasileira neste sábado, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador, teria sido a primeira delegação a consultar a FIFA e pedir para deixar a Copa das Confederações pelas violentas manifestações em alguns lugares do país. Na sexta-feira pela manhã, o ex-meia Albertini, dirigente da Federação Italiana, negou a possibilidade veementemente, ao mesmo tempo que a FIFA negou ter a intenção de cancelar o torneio.

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o técnico Cesare Prandelli também negou a situação, mas revelou que está monitorando toda essa situação e está preocupado pela violência e pelo número cada vez maior de manifestantes. Prandelli destacou que tudo aconteceu com muita tranquilidade no Rio de Janeiro e em Recife, cidades pela qual a Azzurra passou, mas revelou que a delegação foi proibida de sair do hotel em Salvador.

Eu espero que amanhã seja uma grande partida de futebol e que fora do estádio não aconteça absolutamente nada. Nós fomos proibidos de sair do hotel, mais como uma medida de precaução, preocupação, mas não estamos pensando em ir embora para casa, isso não passa pela nossa cabeça. Mas, passaram de 15 mil para 1 milhão, e isso preocupa”

Quanto à partida, o treinador da Azzurra não deu pistas de que time colocará em campo contra a Seleção Brasileira. Ele não terá o volante De Rossi, suspenso, e pode também não ter o experiente Pirlo, que com dores musculares, pode ser poupado. Prandelli destacou que colocará em campo uma equipe que esteja 100% fisicamente e espera dar trabalho para a Seleção Brasileira.

Nosso objetivo amanhã é de fazer um bom jogo, sairemos satisfeitos se dermos tudo da gente e fizermos um bom espetáculo. Vamos fechar bem os espaços para impor uma dificuldade para o Brasil, quero ver uma equipe corajosa, eu espero que meus jogadores não fiquem os 90 minutos no nosso campo de defesa. Nesse tipo de competição conta muito a questão física, vou usar jogadores descansados e tentar algo diferente”