O Prefeito eleito de Barro Alto, município localizado na Região Norte de Goiás, Geraldo Martins do PT, cumpriu a promessa de campanha de que ao ser eleito iria renunciar o próprio salário, no valor de R$ 13 mil. No dia 3 de janeiro o prefeito despachou o decreto nº008/13 que informava a decisão. Geraldo Martins disse que é servidor federal aposentado e o que ganha é suficiente para sustentar a família dele. “Eu abri mão do salário de prefeito, fui eleito graças a Deus e ao povo e transferi esse salário para o povo de Barro Alto”, salientou.

De acordo com o prefeito, o valor será transferido para a Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo, e será destinado a construção de casas populares para pessoas carentes. A Constituição Federal de modo geral proíbe a acumulação de vencimentos. Ou seja, de qualquer forma deveria abrir mão de um dos salários, ou como servidor aposentado ou então como prefeito. Questionado sobre este ponto, o prefeito destaca que existe uma brecha na lei que o permitiria receber os dois vencimentos. Ele argumenta que mesmo assim preferiu abrir mão.

O caso de Geraldo Martins não é o primeiro no Brasil. Em Palmas, capital do Tocantins, Carlos Amastha (PP) vendeu um shopping que mantém na cidade no valor de 180 milhões de reais, por ser rico e não precisar de dinheiro público abriu mão do salário.