A prefeitura de Goiânia promoveu um workshop para discutir soluções e práticas de planejamento urbano. Foram ouvidos, além do prefeito, Paulo Garcia (PT), planejadores de Cingapura e São Paulo, que ministraram palestras para gestores da capital goiana sobre experiências e resultados alcançados em outros lugares. Um dos focos de discussão foi a mobilidade e formas para melhorar os problemas de trânsito em grandes metrópoles.
Dois painéis de exposição foram apresentados: o primeiro tratou da cidade de Cingapura e foi proferido por Raphael Chua Teck Lee, que é diretor de uma empresa de consultoria. O segundo se referiu ao “Projeto Nossa Goiânia”, com a especialista Clara Meyer Cabral, que é coordenadora de Indicadores e Pesquisas da Rede Nossa São Paulo.
Paulo Garcia destacou que este tipo de troca de experiência é uma prática da prefeitura desde que selecionada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Na verdade esse simpósio faz parte de um contexto global que estamos trabalhando há alguns anos. Desde que fomos escolhidos pelos BID (Banco de Desenvolvimento Internacional) para a plataforma de cidades emergentes sustentáveis, nós mantemos contato com diversas entidades internacionais e nacionais e organismos que estimulam o desenvolvimento sustentável,” conta.
De acordo com o prefeito a intenção do simpósio é compartilhar experiências vividas por Singapura que partiu de uma pobreza extrema, e hoje é um dos países com maior desenvolvimento mundial e com a Rede Nossa São Paulo que congrega entidades públicas e privadas para promoção do desenvolvimento sustentável daquela cidade.
Perguntado, o prefeito preferiu não detalhar quais são as ações de planejamento urbano a serem implantadas até o fim de seu mandato. “As demandas do espaço urbano são infindáveis. Não existe espaço urbano pronto e acabado. A medida que os anos passam surgem novas demandas e novos obstáculos precisam ser superados. Pra mim o mais importante em um espaço urbano são os homens e mulheres que formam a sociedade,” fala.