O Prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira (22), em casa, em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes e o o tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo. Ação investiga esquema de propina na prefeitura.
O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação, mas não foi localizado. Ele teria se mudado para Belém e deverá se apresentar à polícia.
O prefeito está em seus últimos dias de mandato, que termina no dia 31 deste mês. Como o vice-prefeito dele, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018, quem assume a prefeitura interinamente é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felipe (DEM).
A operação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio. Segundo investigações, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município procuravam Rafael, com quem deixavam cheques. Em troca, ele intermediaria o fechamento de contratos ou o pagamento de valores que o poder municipal devia a elas.