A Secretaria de Saúde de Goiânia pretende concluir até o final desta semana o monitoramento em animais, principalmente cães, em três bairros localizados na Região Leste de Goiânia, sendo eles: Condomínio Monte Verde, Chácaras Ipê, e Condomínio Aldeia do Vale. A finalidade é controlar o avanço da leishmaniose visceral canina.
No mês de julho foram confirmados 13 casos desta doença, e foram então intensificadas as ações de controle sanitário e ambiental para evitar a proliferação da doença na capital. De acordo com a Diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o processo está correndo dentro da normalidade prevista pela Secretaria Municipal de Saúde.
“Em relação ao número de casos, até o momento está dentro do esperado. Fazemos uma sorologia e depois fazemos uma confirmação com outro teste. Estamos no processo de confirmação dos testes previamente realizados, Não temos ainda casos confirmados fora destas áreas, e as nossas medidas de educação em saúde está no período de monitoramento”, aponta.
Segundo ela, isso não quer dizer que possam ocorrer casos, e se ocorrer, é necessário a notificação. O atual número de casos da leishmaniose visceral canina será divulgado após a finalização das análises. A doença é grave e de fácil transmissão tanto para os cães como para os humanos.
A Diretora Flúvia Amorim explica que a próxima fase é fazer um consolidado com os resultados que forem repassados. Assim que chegarem os resultados, a Secretaria entrará em contato com os proprietários e explicar as medidas de controle que devem ser adotadas.
Nos cães, os sintomas são as lesões de pele, acompanhadas de descamações, úlceras, perda de peso, lesões oculares, atrofia muscular, e crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço, e rins, podendo levar o animal à morte. Neste caso, o Ministério da Saúde recomenda o sacrifício do animal.
Em humanos, os principais sintomas da doença são perda de peso, febre, diminuição do apetite, aumento do abdome, do baço e fígado.