As moradias custaram cerca de R$ 70 mil reais, têm dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
As famílias não pagaram pelo imóvel. A dona de casa Maria Lucia Ferreira relata que por um lado está satisfeita, mas por outro, ficou preocupada com a distância com a infraestrutura existente.
“Espero que seja bom, que eles arrumem ônibus pra gente trabalhar, pois trabalho no centro”.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, argumenta que a prefeitura prepara uma estrutura social para atender as famílias removidas para novos bairros.
“Os equipamentos sociais ainda estão sendo feitos. Escola, creche, Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), e um posto de pronto atendimento. Enquanto isso não acontece, a Secretaria de Educação vai buscar as crianças das suas casas e levá-las às escolas de origem, e retorná-las no final do dia”, destaca.
Ele afirmou que a prefeitura não deslocou as famílias e as deixaram para cuidar da sua adaptação, auxiliamos nessa nova adaptação.
O secretário municipal de habitação, Paulo Borges, descreve que outras famílias que vivem em áreas de risco em Goiânia, podem ser levadas para locais apropriados ainda este ano.
“Nós temos 474 casas que estão sendo entregues. 16 famílias já vivem dentro deste condomínio. Nós antecipamos essa mudança para que eles não pudessem correr risco de vida”.
As antigas residências das famílias removidas serão demolidas para evitar ocupações irregulares.