Começa nesta segunda-feira (14) a frente de serviço e combate da Prefeitura de Goiânia ao mosquito Aedes Aegypti. O prefeito Paulo Garcia está reunido com titulares e servidores de todas as secretarias na região sul da capital, no encontro das avenidas 3ª Radial com Circular, no Setor Pedro Ludovico. É a primeira ação do governo municipal após o estado de emergência decretado na última sexta-feira (11).

O objetivo da mobilização é ampliar as ações de controle do mosquito que, além da dengue, pode transmitir também a febre chikungunya e o vírus zika, este último responsável pelos casos de microcefalia em recém-nascidos. Na capital, até o momento, foram notificados mais de 78 mil casos de dengue, 45 de chikungunya e 16 de zika. Pelo menos 18 casos de microcefalia estão sendo investigados em recém-nascidos no município.

Estão envolvidos na ação mais de 700 servidores que contam com cerca de 60 máquinas, entre caminhões e retroescavadeiras para fazer a remoção de entulho ou lixo descartado de forma irregular ou fora do horário de coleta.

Entre as ações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) estão a visita e limpeza de domicílios. Quem não mantiver a própria residência livre de focos do mosquito pode receber multa que varia de R$ 800 a R$ 8 mil. Um projeto já tramita na câmara para dobrar este valor para quem for flagrado mantendo criadouros do inseto em casa.

O governo municipal vai pedir também o apoio das escolas no período de férias, em que o risco de água parada aumenta. Estão sendo convidados para o ato representantes do Ministério Público, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sistema S (Sebrae, Sesi, Sesc, Senai), Fieg, entidades sindicais empresariais, entidades sindicais de saúde, conselhos de classe, universidades e igrejas.