O trabalho de auditoria externa começou a ser realizada na folha de pagamento da prefeitura de Goiânia na última semana e, nesta terça-feira, será realizada a primeira reunião entre a secretaria municipal de Gestão de Pessoas e a equipe da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que executa o serviço.
A contratação, ao custo de R$ 3,5 milhões, foi feita depois da série de denúncias envolvendo irregularidades na folha de pagamento da Prefeitura, como super salários e excesso de servidores em órgão que sequer existem formalmente, como a CONDATA. A previsão é de que a auditoria na folha tenha duração de um ano.
A intenção do prefeito é fazer uma revisão dos salários de todo funcionalismo público municipal, incluindo ativos, inativos, comissionados e pensionistas da administração direta e indireta do município; o que totaliza cerca de 150 mil pessoas.
Em entrevista exclusiva, o chefe de gabinete do prefeito, que acumula a função de secretário de Gestão de Pessoas, Iram Saraiva Junior, confirmou a primeira reunião com a FGV nesta terça. “Na verdade há uma imposição de corrigir e avaliar falhas que tem sido apontadas permanentemente tanto pela Controladoria Geral do Município quanto pelo Tribunal de Contas. Há a necessidade de fazer um trabalho mais minuciosos de servidor por servidor. É um processo de legalização e correção das extorsões,” diz.
A prefeitura tentava realizar a auditoria na folha há cerca de um ano, mas enfrentava resistência da própria equipe administrativa do Paço. Auxiliares acreditam que pelo menos 10% da folha de pagamento apresenta irregularidades.