As prefeituras do interior do estado de Goiás estão tendo dificuldades para cumprir o pagamento do piso nacional dos professores, que hoje é de R$ 1.187,00.

No dia 6 do mês passado, o Supremo Tribunal Federal validou a constitucionalidade da lei federal do Piso para os professores. Para cumprir com a legislação, prefeitos tiveram de cortar gastos para que não faltem recursos ao cumprimento da legislação.

De acordo com o prefeito da cidade de Montividiu, Edson Bueno Coutinho, apesar dos transtornos, antes mesmo de a lei ser obrigatória, a administração local já pagava acima do piso.

“Para poder aplicar na educação e na saúde, tivemos que cortar recursos de outros órgãos como investimentos da cidade, melhorias para a zona rural e equipamentos para atender o produtor. Se queremos um país melhor, uma sociedade mais justa e mais equilibrada, temos que investir na educação, porque é a base de tudo”, afirma.

Segundo o prefeito de Varjão, situada há pouco mais de 70 km de Goiânia, Eustáquio Ricardo de Souza, mesmo com as dificuldades existentes, o piso nacional dos professores na cidade, já está sendo aplicado.

“Varjão é um município atípico. Desde quando se iniciou o piso nacional a cidade acompanha, já que sou professor e jamais deixaria de acompanha-lo. Todas as vezes que o piso nacional subir, mesmo com muitas dificuldades, os nossos professores serão agraciados com um novo piso”, garante.