O tema principal do meu post deste domingo vai se basear em uma declaração do atacante Alecsandro a imprensa gaúcha após a vitória diante do Atlético-MG na última quarta-feira.
“Há jogadores, principalmente os mais novos, que fazem dois, três jogos bons e já viram astros. E isso estava atrapalhando nossa equipe – declarou Alecsandro.
Questionado se Walter se enquadrava nesse grupo de jogadores deslumbrados, o atacante respondeu positivamente e deu a entender que o comportamento dele é um exemplo a não ser seguido por jovens promessas como Marquinhos e Leandro Damião.
– O Walter é um belo jogador, que poderia nos ajudar muito mais do que nos ajudou. Mas não é só ele. Temos muitos jogadores com bom pontencial que precisam tomar cuidado. O futebol é dinâmico, e se você dá muitos ouvidos aos elogios pode se enganar.”
Ultimamente, vários jogadores jovens se perdem em uma supervalorização antes mesmo de ter feito qualquer coisa. Atletas endeusados por empresários, diretores, torcedores e imprensa sem antes realmente ter dado um passo importante no currículo. Com a lei Pelé, isto foi bastante facilitado. O jogador recebeu um poder que não sabe como utilizá-lo.
Trazendo este tema para o futebol goiano, o exemplo mais atual, é o atacante Gil, do Vila Nova. Atropelou etapas com o “empréstimo” ao Santos.
Com a escolha de Mano Menezes para comandar nossa seleção e as promessas de reformulação, espero que haja um cuidado maior no trabalho emocional dos atletas escolhidos para que as convocações não façam alguns se acharem muito mais que realmente são.
ATLÉTICO
Eu vou retomar um pouco o tema do último post. Eu ainda quero ver o time jogando com três atacantes fora de casa. Porque ontem a ousadia se restringiu apenas a formação tática. Eu quero ver dentro de campo. O time saindo um pouco mais. Se for manter aquela postura de ontem, é impossível não ver Ramalho neste meio-campo. Gostei bastante da movimentação e disposição de Anailson…