Após reunião ontem com o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Nelson Hubner, o candidato ao governo de Goiás pela coligação “Goiás quer mais”, Marconi Perillo, disse que não há nenhum risco de caducidade da CELG.
Marconi esteve presente no encontro com Nelson Hubner em Brasília acompanhado dos senadores Demóstones Torres e Lúcia Vânia, dos deputados Luiz Bittencourt, Daniel Messac, e de dois funcionários de carreira da CELG.
“O compromisso que fiz com o presidente da ANEEL, com os diretores que estavam presentes, foi de que, sendo eleito, nós vamos tomar todas as medidas buscando o reequilibrio financeiro da empresa”, afirmou o ex-senador.
“O Estado vai pagar o que deve a CELG através do empréstimo que está sendo negociado, deixando de receber o ICMS e as multas que estão aplicadas pelo Estado a CELG para que isso abata no estoque da dívida que o Estado tem em relação a empresa”, reforçou.
Nada antes das eleições
Marconi enfatizou que qualquer medida relativa a empresa só será feita depois das eleições. “Ele (Nelson Hubner) disse que nada vai ser tomado antes das eleições, e depois das eleições o governador eleito vai tratar com eles e discutir um plano de recuperação financeira”, afirmou.
Segundo o candidato, há um processo aberto na ANEEL relativo ao desequelíbrio financeiro da CELG. Depois das eleições a Agência deverá enviar à empresa uma série de questionamentos e a solicitação de um plano de recuperação administrativo e financeiro.
Caso seja eleito, Marconi prometeu que a ANEEL tratará da questão com prioridade. “Caducidade não há nenhuma chance de ser decretado nesse ano, e eu tenho certeza de que não será decretado nem nesse ano, nem nos próximos”, garantiu.