Foi deflagrada na quarta-feira (01), na cidade de Inhumas, a 3ª fase da Operação “Assepsia” que durou 16 horas e cumpriu dois mandados de prisão temporária e 1 de busca e apreensão, expedidos em desfavor do Presidente da Câmara de Inhumas, vereador Gleiton Luiz Roque, mais conhecido como Tumate, recentemente afastado por ordem judicial, e o assessor de comunicação da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Filho, pela prática, em tese, do crime de tráfico de drogas.

Segundo o delegado de polícia Humberto Teófilo, responsável pelas investigações,Tumate e Carlos Alberto foram flagrados, via aplicativos telefônicos, vendendo e usando o entorpecente ecstasy, popularmente conhecido como “bala”.

A Justiça atendeu ao pedido do delegado, o qual relatou a gravidade das condutas dos funcionários públicos, informando ainda que Carlos Alberto possui diversas passagens pela Polícia, inclusive, já tendo sido condenado com a pena de 5 anos e 4 meses de prisão pelo crime de roubo a estabelecimento comercial.

O inquérito policial também aponta indícios de que o outro vereador, Bruno Braz, apenas fazia uso dos entorpecentes com os investigados, motivo pelo qual não foi requerida sua prisão. A Justiça também proibiu a visita de Bruno Braz a Tumate enquanto este estiver preso e determinou que os presos fiquem em celas separadas.

Carlos Alberto foi preso, no início da manhã de quarta-feira, em sua residência. No momento das buscas, os policiais civis encontraram em seu poder uma arma de fogo com numeração raspada, uma balança de precisão, porções de maconha e diversas embalagens vazias, que seriam usadas para colocar ecstasy. Carlos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse de arma de fogo de uso restrito.

O presidente afastado, Tumate, por sua vez, foi preso por volta das 22h, em Goiânia, em um restaurante. Ele não esboçou reação, razão pela qual foi desnecessário o uso de algemas. A operação Assepsia começou no dia 19 de setembro deste ano com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em diversos locais, dentre eles na Câmara dos vereadores e na residência de Tumate.

Da Polícia Civil