A Federação Goiana de Futebol aprovou com os clubes a retomada do Campeonato Goiano 2020 no dia 13 de janeiro de 2021. A final da competição está prevista para o dia 28 de fevereiro, porém com novidades. A partir das quartas – de – final, jogo único, inclusive na decisão, uma mudança fundamental para a volta do campeonato, com a redução de oito para cinco datas.
“O problema é que nós temos os clubes em competições nacionais. Essa mexida foi fundamental para a volta do Campeonato Goiano. Obviamente, que se fossem jogos com torcida, seria diferente, pois seria uma forma de arrecadação. Como não tem torcida, os clubes concordaram, assim como no Campeonato Paulista. Em caso de empate, decisão por pênaltis”, explicou André Pitta, presidente da FGF.
Em contrapartida, o rebaixamento causou divergências entre os clubes. Anapolina, Iporá, Vila Nova, Goiânia e Grêmio Anápolis – coincidentemente os cinco últimos na classificação – votaram contra a queda para a segunda divisão, enquanto Atlético, Goiás, Anápolis, CRAC, Goianésia, Aparecidense e Jaraguá foram a favor.
“Nessa hora, todo mundo defende os seus direitos, e a gente respeita. Fui bem democrático, coloquei em votação, mesmo sabendo que seria uma mudança contra a lei, ilegal. Deixei claro que não era uma posição que a FGF gostaria de tomar, não seria justo uma virada de mesa, até porque o que os clubes fizeram no campeonato, a pandemia não atrapalhou em nada, com tudo definido dentro de campo. Agora, eles terão a chance de remontarem os elencos, até melhor do que foi feito, e recuperar dentro de campo também”, ressaltou Pitta.
Ouça abaixo a entrevista, na íntegra, de André Pitta, presidente da FGF: